1 de set. de 2009

A vida é constituída por uma série de decisões, acções, e consequências. Quando usávamos, as nossas decisões eram geralmente guiadas pela nossa doença resultando em acções autodestrutivas com consequências graves. Isso levou-nos a considerar as tomadas de decisão como um jogo viciado, que deveríamos evitar o mais possível. Muitos de nós têm, por isso, grande dificuldade de aprender a tomar decisões em recuperação. Lentamente, ao trabalharmos os Doze Passos, ganhamos prática na tomada de decisões saudáveis, que dêem resultados positivos. Onde antes a nossa doença afectava a nossa vontade e as nossas vidas, pedimos agora ao nosso Poder Superior que cuide de nós.
Fazemos um inventário dos nossos valores e das nossas acções, partilhamos isso com alguém em quem confiemos, e pedimos ao Deus da nossa concepção que remova as nossas limitações. Ao praticarmos os passos ficamos libertos da influência da nossa doença, e aprendemos princípios, de tomada de decisões, que poderão guiar-nos em todas as áreas das nossas vidas. Hoje, as nossas decisões e as suas consequências não precisam de ser influenciadas pela nossa doença. A nossa fé dá-nos a coragem e a direcção para tomarmos boas decisões e a força para as pormos em prática. O resultado desse tipo de tomada de decisão está numa vida que vale a pena ser vivida.

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